NOSSA SENHORA DAS DORES, padroeira principal da Congregação
«A Virgem Maria avançou pelo caminho da fé, mantendo fielmente a união com seu Filho até à cruz. Junto desta esteve, não sem desígnio de Deus (cf. Jo 19, 25), padecendo acerbamente com o seu Filho único, e associando-se com coração de mãe ao seu sacrifício, consentindo com amor na imolação da vítima que d’Ela nascera; finalmente, Jesus Cristo, agonizante na cruz, deu-a por mãe ao discípulo, com estas palavras: ‘Mulher, eis aí o teu Filho’» (cf. Jo 19, 26-27) – (LG 58). Por isso, a Igreja proclama: ditosa és tu, Virgem Maria, que, sem morrer, mereceste a coroa do martírio junto à Cruz do Senhor.
Uma longa tradição de especial devoção dos Religiosos Passionistas à Virgem das Dores, levou o XXXVIII Capítulo Geral (1964) a proclamar, por unanimidade, Nossa Senhora das Dores como Padroeira principal de toda a Congregação. O papa Paulo VI, na carta apostólica «Quam ardens», em forma de Breve, de 8 de Março de 1973, confirmava e proclamava Nossa Senhora das Dores padroeira principal da Congregação da Paixão.
A celebração desta festa oferece a todos os passionistas a oportunidade de viverem com a Mãe das Dores uma participação mais profunda no mistério da Paixão de Cristo e reviverem o espírito do nosso santo Fundador, o qual, tanto na sua espiritualidade pessoal como no seu apostolado, quer nas suas cartas como na sua pregação, sempre deu provas de grande veneração para com a Virgem Santíssima, profunda e diretamente associada à Paixão do seu Filho.
ORAÇÃO
Senhor, que, na vossa admirável providência,
quisestes que, junto do vosso Filho, elevado sobre a cruz,
estivesse sua Mãe, participando nos seus sofrimentos,
concedei à vossa Igreja
que, associada com Maria à paixão de Cristo,
mereça ter parte na sua ressurreição.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.